Apareceu mais uma oportunidade para ser assinado o acordo Brexit - 20.2.2019


Na terça-feira, todos os índices de ações dos EUA, subiram ligeiramente

As cotações Dow aumentaram, devido ao relatório positivo do maior varejista Walmart (+ 2,2%), que anunciou o aumento nas vendas já 18º trimestre consecutivo. Os índices Nasdaq e S&P500, subiram devido ao crescimento das ações da Amazon em 1,2%. A departamento chines desta loja online americana, quer comprar um grande site de compras da Kaola, na República Popular da China. o índice do dólar ICE diminuiu acentuadamente, após a declaração do chefe do Federal Reserve Bank de Nova York, John Williams. Ele declarou que, o aumento da taxa do Fed só é possível em caso de uma aceleração inesperada, no crescimento da economia americana ou da inflação. Hoje, nos Estados Unidos, às 20:00 CET, serão publicados os materiais da reunião de Janeiro do Fed.

As cotações GBPUSD ontem subiram em mais de 1%.

A libra se fortaleceu significativamente e atualizou o máximo de duas semanas, antes da reunião de hoje, com a chefe do parlamento britânico, Theresa May, e o chefe da Comissão Européia, Jean-Claude Juncker. Eles vão discutir os termos da saída do Reino Unido da União Europeia, marcada para 29 de Março de 2019. Após as conversações, Teresa May apresentará o seu próximo plano Brexit no parlamento. A votação sobre a aprovação desse acordo, pode se realizar no dia 27 de Fevereiro. O câmbio EURUSD, subiu novamente acima da marca psicológica de 1,13. Pode-se notar que, durante 10 meses, a moeda única, foi negociada num amplo intervalo de 1,18-1,13. A subida de ontem, contribuiu para resultados positivos sobre o superávit da conta corrente da Alemanha. Em 2018, foi o maior no mundo e somou US$294 bilhões. O Japão está em 2º lugar em superávit, com a conta corrente de US$ 173 bilhões e em terceiro lugar, está a Rússia com US$ 116 bilhões. A maioria dos índices de ações europeus, caíram ontem, por causa dos fracos relatórios trimestrais do grande banco HSBC (-4%), que "afundou" todo o setor bancário europeu. Hoje, na UE, às 16:00 CET, será divulgado o índice preliminar de confiança do consumidor para o mês de Fevereiro.

O índice Nikkei japonês, continuou o seu crescimento perante o enfraquecimento do iene

A moeda iene, ficando cada vez mais barato, fez com que, os produtos dos exportadores japoneses se tornem mais competitivos. As acções da Toyota Motor (+ 1,4%), Mazda Motor (+ 0,9%), SoftBank (+ 3,6%), Daikin Industries (+2,2), Honda Motor (+ 2,4%) e outros. A moeda japonesa, continua a encenar a declaração do chefe do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, sobre uma possível flexibilização da política monetária. Lembramos que, agora o regulador emite emissões para comprar ativos, seguindo o exemplo do quantitative easing (QE) do Federal Reserve dos EUA, no valor de 80 trilhões de ienes por ano. O atual enfraquecimento do iene, também contribuiu para dados macroeconômicos sobre um significativo aumento no déficit comercial em Janeiro. Este foi o máximo de 5 anos. Um fator para o crescimento do índice Nikkei, foram as esperanças numa conclusão positiva das negociações comerciais entre os EUA e a China. Segundo os participantes do mercado, isso pode reduzir a pressão dos conflitos comerciais e contribuir para o aumento das exportações japonesas. Em Janeiro, ele entrou em colapso em 8,4%. Os dólares australiano e neozelandês, também se fortaleceram acentuadamente nas expetativas do progresso nas negociações comerciais entre os EUA e a China..

As cotações açucar demonstraram um forte crescimento

Mais cedo ou mais tarde, o açúcar começa a recuperar o aumento dos preços no petróleo. A dinâmica desses dois ativos, nos últimos tempos, tem se tornado cada vez mais conetadas, já que o maior produtor de cana-de-açúcar, o Brasil, está aumentando a sua produção de biocombustíveis no caso de um aumento no preço da gasolina do petróleo. De 1 tonelada de cana-de-açúcar, podem ser produzidos aproximadamente 140 kg de açúcar ou 75 litros de bioetanol. Um fator adicional no atual aumento das cotações, foi a previsão da Federação Nacional Indiana de Fábricas de Açúcar Cooperativo, sobre uma possível redução na produção de açúcar na Índia.

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