O Fed toma novas medidas de incentivo - 13.12.2012


O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve tomou medidas sem precedentes, decidindo deixar a taxa de fundos federais perto de zero, enquanto a taxa de desemprego cair para 6,5%, e desde que a inflação não seja superior a 2,5%. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse em uma entrevista coletiva após a reunião do banco central, que a ligação entre a política monetária e os resultados econômicos são mais transparentes e previsíveis para o público do que a ligação com os przos. Anteriormente, o banco central disse manterá as taxas baixas até meados de 2015. No entanto, Bernanke disse que o Fed tomará a decisão não apenas analisando a taxa de desemprego. Abaixo há um diagrama que mostra as expectativas dos membros do Comitê sobre a data de início do 'aperto' da política nas últimas quatro reuniões. Como podemos ver, mesmo na reunião de setembro, a maioria mudou para 2015.
Expectativas sobre a data de início do 'aperto' da política,

Quantidade de votos
Outra decisão importante foi o lançamento de uma nova rodada de flexibilização quantitativa. O tamanho do programa será de 45 bilhões de dólares por mês, o que vai ser gasto para a compra de títulos públicos a longo prazo sobre o programa já lançado em setembro de compra de títulos em 40 bilhões de dólares por mês. No entanto, Bernanke disse que a política monetária tem seus limites, e que apesar da adoção de novos incentivos, de modo geral os problemas fiscais e do "penhasco fiscal" podem causar uma nova onda de recessão. De acordo com as atuais previsões do banco central, a economia deve crescer em 2,3%-3,0% no próximo ano, embora em setembro a variação foi de 2,5%-3,0%. Os mercados de câmbio reagiram de forma previsível com o resultado da reunião do Fed que, é claro, foi um evento chave na noite passada. O dólar americano caiu ante todas as moedas de maior liquidez, com exceção do iene. Na próxima semana será realizada uma reunião no Banco do Japão, que também pode flexibilizar a política. O índice do dólar, que reflete sua dinâmica contra seis moedas, caiu ontem para o mínimo da semana 79,71 (ver gráfico). Particularmente, a queda do dólar é notável contra o dólar australiano, canadende e neozelandês. O euro também se aproximou da resistência chave 1,3150, onde o crescimento da moeda única nos últimos três meses parou várias vezes.
Índice do dólar, gráfico diário

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