As negociações sobre o fornecimento de ajuda à Grécia apoiaram o euro - 28.9.2011


As bolsas mundiais reagiram bem às notícias de que as potências européias chegaram perto de um acordo sobre o fornecimento da próxima parcela de ajuda financeira para a Grécia. Esta manhã, no entanto, a dinâmica foi misturada durante a negociação das bolsas de valores asiáticas enquanto as moedas-seguro tradicionais (iene e dólar americano) se fortificaram um pouco antes do lançamento dos relatórios econômicos que confirmar mais uma vez que o ritmo de crescimento da economia global está desacelerado. Dólar americano Ontem, o dólar caiu em relação às moedas de maior liquidez com a reduzição na demanda por ativos relativamente livre de riscos. Por outro lado, os dados econômicos dos EUA permanecem fracos. O índice de confiança dos consumidores nos EUA manteve-se praticamente inalterado em setembro em comparação com o valor anterior. Além disso, o relatório observou o crescente número de entrevistados que encontraram dificuldades consideráveis para encontrar trabalho, divulgou a agência de notícias Bloomberg. O índice de confiança subiu para 45,4, depois de cair para o menor nível desde abril de 2009 em 45,2, prevendo o crescimento limitado nos gastos domésticos. Outro relatório mostrou que o indicador do valor de imóveis nos Estados Unidos, que é calculado para as 20 maiores cidades, S&P/Case-Shiller 20, caiu em julho para 4,1% em termos anuais, depois de uma queda revisada em junho de 4,4%. Ao mesmo tempo, um representante do Federal Reserve Bank of New York, disse que todos os esforços do governo para estimular a economia terá um impacto limitado se não forem combinados com medidas para estimular a demanda no mercado imobiliário. "Temos de enfrentar seriamente a política de imóveis, não só para ajudar o mercado imobiliário, mas também para que o crescimento econômico dê melhores resultados", disse um porta-voz do banco. Hoje, os dados podem mostrar mais uma tendência negativa, porque, de acordo com estimativas preliminares, o número de encomendas de bens duráveis caíram em agosto 0,5% depois de subir 4,1% em julho, sinalizando uma possível queda na produção. Ontem o índice do dólar caiu ao seu menor nível na última semana (77,39). Euro Ontem o euro subiu até o máximo da semana em relação ao dólar e iene, com a dinâmica positiva das negociações nas bolsas de valores e mercados de commodities, após a aprovação no parlamento grego do projeto para aumentar os impostos sobre as propriedades, proposto pelo primeiro-ministro George Papandreou. As medidas extras na economia foram necessárias para reduzir o déficit orçamentário do país para a assistência financeira internacional. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse estar satisfeita com os esforços do lado grego, e prometeu apoiar o país para evitar a inadimplência. O parlamento grego aprovou ontem à noite o aumento dos impostos para propriedades com uma pequena maioria (155 "a" e 142 "contra"), após o Ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, dizer que o país vai enfrentar um colapso econômico se não tiver metas para reduzir o déficit orçamentário necessário para obter a assistência financeira, incluindo apróxima parcela de 8 bilhões de euros no próximo mês. "A Alemanha está disposta a prestar toda a assistência necessária" - disse Merkel. "Queremos ver uma Grécia forte na zona do euro", e George Papandreou, por outro lado, afirmou que a Grécia está "empenhada em fazer tudo o necessário para voltar à estabilidade". Atingindo o nível 1,3667 contra o dólar, o euro caiu durante o pregão asiático para 1,3541. Franco suíço O franco suíço também enfraqueceu um pouco esta manhã em relação ao dólar e ao iene com a queda na demanda do consumidor a seu nível mais baixo de quase dois anos. O índice de consumo diminuiu para 0,79 de 1,28 no mês anterior. O crescimento do PIB é provável que seja mais lento do que anteriormente esperado, devido ao fortalecimento da moeda nacional e a diminuição da demanda nos mercados mundiais, como observado no relatório publicado ontem pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, KOF. O PIB pode crescer 2,3% em 2011 e 1,5% em 2012, em comparação com as previsões anteriores de crescimento em 2,8% e 1,9%, respectivamente. O par USD/CHF cresceu hoje de manhã de 0,8961 para 0,9001 depois de três dias de queda.

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