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O crescimento no rendimento dos títulos italianos contribuem para a queda do euro - 15.11.2011

Dólar americano No pregão de hoje foi observada uma queda nas cotações, seguido pela queda dos principais índices europeus e americanos. Mais uma vez o foco foi a Itália, onde o crescimento do rendimento exigido pelaos investidores ameaça a estabilidade financeira da terceira maior economia da zona do euro. O índice S&P 500 perdeu cerca de 1%, e o índice japonês pregão. Num contexto de contínua incerteza, a demanda por títulos do Tesouro dos EUA aumentou, e o rendimento cpara os títulos de dez anos caiu até 2,04%. O dólar também se fortaleceu contra as moedas mais líquidas, com exceção do iene; O índice do dólar, que reflete a sua dinâmica em relação a seis moedas diferentes, subiu para 77,54, de 76,85. O chefe do Federal Reserve Bank de Dallas, Richard Fisher, disse ontem que a economia dos EUA está "à beira de" um crescimento, que aumentará no próximo ano, reduzindo a necessidade da flexibilização adicional da política monetária. "Nós estamos nos movendo na direção certa", - disse Fischer em entrevista à Bloomberg. No entanto, a falar sobre o crescimento sustentável não é necessário. De acordo com as estimativas preliminares, o relatório de hoje sobre as vendas no varejo pode mostrar que o indicador de atividade do consumidor em outubro aumentou apenas 0,3%, após subir 1,1% no mês anterior. Euro O euro ficou sob pressão ontem contra o dólar em meio a rentabilidade crescente dos títulos do governo italiano. Como resultado do leilão de títulos de dívida de cinco anos, o rendimento subiu para seu nível mais alto desde Junho de 1997 - 6,29%, em comparação com 5,32% no leilão anterior. Ao mesmo tempo, hoje a Espanha está se preparando para um leilão de títulos a curto prazo. Se os investidores mostrarem uma demanda fraca, a moeda única europeia pode ficar sob a pressão novamente. O principais índices de ações europeus também cairam ontem: o DAX da Alemanha perdeu 1,19%, enquanto o CAC 40 francês -1,28%. Os temores aumentaram mais depois que a União Democrata Cristã, partido da chanceler alemã, Angela Merkel, se ofereceu para fornecer aos países uma oportunidade para "voluntariamente" deixar a união monetária, mantendo-se no seio da União Europeia. A economia da região, entretanto, mostra sinais de desaceleração. Segundo os dados divulgados ontem, a produção industrial na zona do euro caiu em setembro, para 2%. Hoje serão publicadas as estatísticas sobre o crescimento econômico no terceiro trimestre. De acordo com estimativas preliminares, o PIB total da área do euro aumentou 1,4% em termos anuais, em comparação com o valor anterior de - 1,6%. Ontem, o euro caiu contra o dólar (1,3791-1,3590), mas durante o pregão asiático, o euro ficou negociado um pouco acima de $1,36. Dólar australiano O Reserve Bank of Australia, publicou esta manhã a ata da última reunião em que a taxa de juros meta foi reduzida de 0,25% para 4,5%. De acordo com o protocolo ", uma modesta flexibilização" da política monetária foi justificada devido à diminuição das pressões inflacionistas e devido ao aumento dos riscos para a economia global. "Recentemente tem havido mudanças significativas nas expectativas de inflação e riscos de desaceleração da economia mundial, ao contrário, têm aumentado." Como conseqüência, reduzir a pressão inflacionária ", uma posição mais neutra do banco central pode ser mais compatível com o objectivo de alcançar um crescimento sustentável", declarou em acta. Apesar do fato de que o banco central, assim, confirmou a ausência de uma necessidade imediata de flexibilização adicional da política monetária, o dólar australiano permanece sob pressão contra o dólar dos EUA. Esta manhã, a taxa de câmbio caiu para um valor de 1,0159, em comparação com o anterior máximo - 1,0340.
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