A agência S&P rebaixou o rating de crédito da Itália - 20.9.2011

Dólar americano Ontem o dólar mais uma vez se reforçou em relação às moedas de maior liquidez, exceto o iene. O índice do dólar, que reflete sua dinâmica contra seis moedas diferentes, cresceu de 76,06 para 77,51 na semana passada. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ontem anunciou uma parte das propostas do programa de redução do déficit orçamentário. Em particular, pretendem atrair cerda de 1,5 trilhões de dólares nos próximos dez anos, elevando impostos para os ricos, enquanto a oposição manifestou preocupações de que impostos mais altos possam colocar em perigo o crescimento da economia. Na ausência de dados econômicos significativos ontem, o comportamento do dólar foi devido principalmente a fatores externos e seu status como divisa de reserva mundial. A demanda para o dólar aumentou após o rebaixamento do rating de crédito da Itália pela agência Standard & Poor's. O rendimento dos títulos do governo americano, em contrapartida, caíram: o rendimento dos títulos de dez anos foi novamente abaixo de 2%. Hoje começa uma reunião de dois dias do Fed, onde será discutida a atual política monetária, bem como a capacidade de usar ferramentas adicionais para estimular o crescimento econômico. Além disso, hoje os dados podem mostrar que o número de novos projetos de construção, e o número de edifícios licenciados caíram em agosto em 2,3% e 1,8%, respectivamente. Euro O euro caiu pelo terceiro dia consecutivo contra o dólar americano e o iene com o rebaixamento do rating de crédito da Itália pela agência S&P em um nível: de "A+" para "A". "As perspectivas para o crescimento econômico na Itália permaneceram fracas e, em nossa opinião, as diferenças políticas existentes continuam a impedir a capacidade do governo de forma decisiva responder aos desafios internos e externos", disse o comunicado da S&P. O PIB cresceu 0,3% no segundo trimestre e apenas 0,1% no primeiro trimestre, enquanto a dívida pública atingiu um recorde em agosto (1,9 trilhões de euros). Este número já supera o total da dívida da Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda e deve chegar a 120% do PIB em 2011. A moeda únia não encontrou apoio, mesmo após o anúncio do Ministério das Finanças da Grécia, que falou de "produtivas" conversas com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional sobre a possibilidade de dar à Grécia o próximo pacote de assistência financeira. Segundo um comunicado, as negociações com os credores também continuará hoje. Além disso, segundo as previsões, os dados de hoje podem mostrar um declínio no sentimento dos investidores na maior economia da Europa. O índice de confiança dos investidores na Alemanha, medido pelo Centro de Pesquisa Econômica Européia (ZEW), e que reflete a previsão a médio prazo da situação económica, caiu para -45 de -37,6 em agosto, de acordo com estimativas preliminares. Este seria o valor mais baixo do índice desde dezembro de 2008. Não recebendo apoios significativos, o euro caiu durante o pregão asiático contra o dólar de 1,3681 para 1,3593. Dólar australiano o dólar australiano, em relação ao dólar dos EUA, continuou seu declínio com a diminuição do desejo dos investidores de assumir riscos. Não foi possível evitar a queda da moeda australiana com os dados publicados hoje de manhã nos protocolos da reunião do BC, realizada no dia 06 de setembro, após o qual a taxa de juros ficou inalterada em 4,75%. "Os representantes do Conselho de Administração do Banco acreditam que a direção atual da política monetária permite que o banco central responda com sucesso às mudanças das condições econômicas, tanto internamente como globalmente", foi declarado no protocolo. Embora "as perspectivas de crescimento pareçam pior do que o esperado, com a relativa estabilidade da economia mundial, as expectativas a médio prazo continuam positivas". O dólar australiano caiu hoje de manhã até o nível mínimo desde 11 de agosto (em relação ao dólar americano) para 1,0242.